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PÁSCOA E ALVORADA: RENOVAÇÕES

Na Umbanda, a renovação é base da evolução. Ou seja, para nós, é a partir da renovação das formas de sentir, de pensar e de agir que evoluímos.


Como uma religião cristã, ou seja, “que recebeu influência do cristianismo ou de seus princípios”, a Umbanda vê no Cristo um exemplo a ser seguido; exemplo que nos reafirma que a morte é apenas uma passagem nos muitos ciclos divinos de renovação: como o da semente que brota, cresce, dá frutos e assim volta ao início; ou o das águas que nascem das minas, correm por rios e mares e voltam aos céus e de lá para a terra para a seguir seu ciclo; ou o do corpo que, aos poucos, perde a vida, decai e volta à terra servindo de força para a vida que dali torna a nascer.


A natureza nos dá exemplo diariamente: o nascer do Sol que ocorre incessantemente; a alvorada de seu Ogum. O brilho do Sol traz as possibilidades de luta. Luta pelo que se precisa, luta pela evolução. É na alvorada que as batalhas se principiam. A marcha começa e desafios se mostram, por vezes, assustadores. Mas apesar da apreensão que antecede os combates, a fé nos anima e motiva a continuar. A força de Ogum faz nosso coração vibrar como o tambor que marca o ritmo do nosso avanço. E avançamos para novas oportunidades, novas conquistas e novas vitórias!


A alvorada de Ogum tem a mesma simbologia da ressurreição do Cristo na Páscoa: renovação, renascimento. A oportunidade nova, um novo começo. Neste ano essas duas forças estão juntas em abril: a Páscoa e Ogum, reforçando a necessidade de nos renovarmos para, só assim, evoluirmos.

Aproveitemos essa egrégora extremamente positiva, impregnada de energias de renovação, renascimento e libertação, para pedirmos a nosso Pai Oxalá e a seu Ogum a força necessária para manter nossa fé, aumentar nossa esperança num futuro melhor e, humildemente, vencer nossas imperfeições a cada alvorada, a cada renascer!


Saravá Oxalá!


Saravá Ogum!

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